Madrugada, Azul sem luz, dias de brinquedo


É madrugada.
Todos dormem, meus sentimentos não.

Desculpe a minha tristeza, pois consequentemente escreverei coisas tristes, mas não quero que você assim fique também, por favor, não me entenda mal. Talvez eu consiga fazer um texto poético que faça você refletir, ou não.

É madrugada...
Aquele sentimento, mais uma vez
Um outro alguém, porém
O que tem? Nada mudou

Quero a minha sobriedade, não sei onde a deixei mas quem sabe você saiba e se não souber, por quê não inventa?! Invente pra mim, seja pra mim.

Espero que você esteja me entendendo...
Mas por que espero isso? 
As vezes que esperei nunca obtive retorno. 
Retorno... Oh, que bela palavra, mais belo é o teu significado. 
Como é bom ter retorno! Retorno de quem se ama, do que se faz, do que se quer, do que se espera. Sempre vi tudo isso como um jogo, e é, sabe?! Você começa entusiasmado, esperançoso, ansioso para que chegue o final e você finalmente saiba quem ganhou. É aí que está o perigo, mas ninguém vê, porque ninguém quer enxergar, estamos iludidos demais, isso é prazeroso e não podemos simplesmente parar e raciocinar, temos que continuar tentando... e quem disse que isso é errado? Eu não disse. Não é errado, é frustrante a partir do momento em que se perde a segunda vez, a terceira, a quarta; é frustrante quando você chega a perder as contas dos fracassos. 
E então toda aquela conversa psicológica de que vai dar tudo certo não funciona mais. Suas forças estão acabando, você sente isso e este é o momento em que olhamos novamente para os lados e... NOSSA, há tanta gente!! Inútil, pois ninguém faz nada, ninguém percebe o quanto você precisa apenas de um gesto carinhoso e verdadeiro, daqueles que não se pede nada em troca. Daí você retorna para o seu silêncio, para a sua perspectiva. Talvez novos pensamentos, novas soluções... meu depósito imaginário está se acabando ou quem sabe eu deva somente esperar o dia amanhecer.
Esperar que o amanhã me traga boas novas;
Esperar, mais uma vez.


@Calima_v

1 comentário(s) no abstra!:

Gabriela Freitas at: 01 março, 2012 disse...

Madrugada fria, dolorosa e triste, Deus sabe como já tive mdrugadas assim...